11 de set. de 2010

De cinza e brisa - Tânia Souza

de cinza e brisa

e numa tarde azulêncio
cinzas na brisa

são texturas de veludo
desfazendo-se ao tempo

e nas chamas que findaram
solidão no crematório

numa tarde qualquer
o infinito se faz
de cinzas
azul
e silêncio
nas mãos de uma menina
brincando de viver

em tantas ternurinhas
o sorriso da morte

Um comentário:

  1. belas imagens em versos... leves, lindos


    http://terza-rima.blogspot.com/

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