Espectro
Tânia Souza
Tânia Souza
Da serpente, eu quis a lábia
Ser o pecado a tentação
Da águia, a visão
O bote e a precisão
O bote e a precisão
Da coruja, a sabedoria
A calma e a decisão
Mas restou-me do destino
A carne pútrida
A gripe o vírus a febre
A calma e a decisão
Mas restou-me do destino
A carne pútrida
A gripe o vírus a febre
E esta cara de abutre
A espera dos dejetos
Das feras da terra
Para meu amigo Boi ( Luciano Alencar )
A espera dos dejetos
Das feras da terra
Para meu amigo Boi ( Luciano Alencar )
Como da comédia surge o belo e o sombrio?
ResponderExcluirversos sombrios como esse descaminho, mas de inquestionavel toque de beleza.
ResponderExcluirparabéns pela mescla.
http://terza-rima.blogspot.com/
Bela poesia e dedicatória! rsrs
ResponderExcluirB merece (a)