No principio eram...
Vagas de um mar lá fora
Vagas de um mar lá fora
Promessas
Números
E funções
Pareciam coordenadas
E retas
.... Depois
Ah, depois tomaram vida
Potenciaram ao máximo o ápice do caos
E sufocaram-no
Gargalharam verticulares
Sorvendo sangue e verbo
Calcularam milimetricamente
A triangular sedução
Pobres palavras destroçadas
Perdidas num mar de retas
Dos livros e sagas de outrora
Quedam-se
Obliquas e caladas
Aunque desesperadamente
Ainda sussurrem:
Escreva-nos...
Ah, que densa e absurda aritmética
Em meio ao turbilhão do dia lá fora
Poleto absorveu
Euclidianamente
na fumaça de um vago trago
o incógnito prazer
do insano ser
e tudo parece possível
nas lógicas e inumeráveis equações de viver
Para meu amigo Poleto e as insanidades da vida!
Para meu amigo Poleto e as insanidades da vida!
Receber uma homenagem dessas é para deixar qualquer um orgulhoso!
ResponderExcluirParabéns, Tania, conseguiu traduzir em belas palavras o momento atual! :)
Autêntico!
ResponderExcluirTania, parabens pelo layout novo...adorei...=)
Beijos!
Eeee, sr. Poleto também ganhou um poema da T.
ResponderExcluirA Tânia sabe brincar com as palavras incrivelmente!
Parabéns!
Ainda esperamos seu livro, T.
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