27 de set. de 2009

Ragnarok Halloween/ Renascimento de Avalon / Portal Celta - Três poemas de Félix Ribas


Ragnarok Halloween
Felix Ribas

Na Escandinávia
Sobre megalíticas ruínas
Dos campos de Vigrid
A cada novo aeon
Os espíritos das antigas
Feiticeiras nórdicas
Emanam-se aos campos
Batalha de Ragnarok
No anoitecer do halloween
Durante a aurora boreal
Esses malignos serem
São a Valhala invocados
Oh! Valhala antes altar de Odin
Salão de festa as festivas
Nobres almas guerreiras
Hoje serves ao próprio demônio
Como templo as bruxas
Nesta demoníaca noite dos mortos
Não há limites entre
O humano e o divino
Entre o céu e o inferno
Invocado a orla dos deuses pagãos
O senhor das trevas levara
Ao seu exército através
Do fogo dos céus
Aos guerreiros de Odin
Conduzidos por valquírias espectrais
Exterminarão aos dos mares do norte
As bruxas e os magos dominarão
As florestas, o tempo e a névoa
Invocando a Gaia
Todos os de Lúcifer
Que de cemitérios pagãos
Hão de erguer-se
E aos titãs e demônios
De hell e de tártaro
Dominarão as cidades
Neste obtuso halloween
Apenas sua fé poderá salvar-te
Nesta noite em que
Asgart e Midgart se tornam uno
Virá o novo Ragnarok
A terra dos humanos
Que sofrerão com a devassidão do caos
Durante o tríplice inverno
Mas aos que sobreviverem
Será lhes dada a bonança
De subir ao altar dos deuses
De viverem na nova Valhala
Com prosperidade e harmonia.

Para conhecer um pouco mais sobre Lendas e significados Halloween, consulte o blog Gótico Poemas, do poeta Felix Ribas.
Leia também : Renascimento de Avalon e Portal Celta


Renascimento de Avalon

No equinócio de outubro
Em uma insólita escavação
Ao norte escocês
Fora enfim resgatado
O cálice do Graal
Retirado dos muros
De megalíticas ruínas
De um antigo templo saxão
Esta imortal peça de jade
Contendo ao limiar das eras
A sabedoria dos deuses
E ao segredo da imortalidade
Fora por pagãos sacerdotes
Descendentes magos
Usado a invocar
Do reino dos mortos
A Morgana de Avalon
Esta mística feiticeira
Reergueu do mar
A lendária Avalon
Agora sob sua tutela
Esta terra mágica
Contendo o poder
Das fadas e dos elfos
Morgana enegrecida
Ao torpor das eras
Tornou-se um demônio
Maligno absorto ao seu mal
Detentora da sabedoria de Merlin
Do poder de Excalibur
E das sagradas escrituras
De sangue de Avalon e Atlântis
Tornou-se imortal
Subjugando aos seus
Discípulos ao seu culto
Voluptuoso e insano
Transformou Avalon em
Um reino de dor e destruição
Não contente com seu império
Rumou a terras distantes
Como uma Lilith
A corromper almas
Dos homens a sua beleza
Povoou as terras bretãs
De nocturnas sucumbas
A ceifar a alma e sanidade
Dos homens
Logo seu reino expandiu-se
A toda Bretanha
Mas arrependidas por seus atos
As sacerdotisas que participaram
Do culto que resgatou
Do mundo dos mortos Morgana
Adentraram ao templo de Avalon
Usurparam ao cálice do Graal
E conseguiram fugir de Avalon
Através da floresta de carvalhos
Com a ajuda de algumas fadas
Que não estavam contentes
Com os atos de Morgana
Atravessaram ao mar bretão
Rumo à França onde
Entregaram o Graal
Aos templários
Seus antigos protetores
Esses rumaram a Roma
Que reuniu a todos os
Chefes religiosos
De todas as partes do globo
Esses com a força do Graal
E da fé contida em suas almas
Expulsaram Morgana
Ao submundo
Libertando Avalon de seu domínio
Esta terra de fantasia
Agora incorporada
Ao mundo dos homens
Trouxe uma nova era
A face da humanidade
Um mundo de homens
Deuses, fadas e elfos
Um mundo de compreensão
Religiosa e política
Enfim através da magia
O homem conseguiu
Ser uno em sua existência.

Felix Ribas

Portal celta – a lenda

Em um amaldiçoado
Vilarejo celta
Terra de bruxas e feiticeiros
Local tão inóspito
Que nem romanas gáleas
Atreveram-se a desbravar
Ao alvorecer da nova era
Da torre litorânea de vigília
Um dos guardas do templo
Avistou ao longe
Rompendo ao mar como
Se fossem serpentes
As embarcações dragão
Enfim os demônios do leste
Chegaram a cumprir seu destino
Desceram a costa da aldeia
Insólitos guerreiros nórdicos
Exterminando tudo que passara
Pelo seu caminho
Dizimaram a todos os homens da aldeia
Mancharam a terra mártir
Com sangue genocida
Escravizaram e estupraram
As mulheres da aldeia
Atearam fogo as moradas
Saquearam tudo que podia
Algum valor a ter
Não contentes a destruição
Subiram a montanha dos deuses
Adentraram ao salão
Do templo dos bruxos
Saquearam e exterminaram
Com todos os sacerdotes
E as bruxas de lá
Mas antes da Xamã
Do templo morrer
Jogou sobre eles
A maldição das eras
Sobre suas almas
Ao voltarem para
Casa escandinavia
Sucumbirão ao nórdico inverno
Sendo um a um exterminados
Por uma desconhecida doença
Amaldiçoados pela
Praga da bruxa
Suas almas jamais descansaram
Esses nefandos fantasmas nórdicos
Hoje protegem a vila
Que outrora dizimaram
Este santuário pagão
De bruxas e feiticeiros
No norte escocês
Tornou-se, em suas
Megalíticas ruínas
O portal entre os três mundos
Para os necromânticos sacerdotes
Hoje essa terra mártir
Emana o poder das almas
De seus ancestrais
Sendo o mágico templo
Do ciclo de eras
Aos seus descendentes.

Felix Ribas

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