13 de jan. de 2010

Um pôr-do-sol sangrando no azul


Um pôr-do-sol sangrando no azul

Aromas da tarde indo embora
  E num ávido deslumbre
            Um pôr-do-sol latejante   
 Soluçando-me de vermelho

Em pálido azul os restos do dia
  Murmuram da vida segredos rubros  
      
        Sozinha, estou tão sozinha
               Queimo em fátuo fogo
       Fecho os olhos rasos
E lágrimas não deslizadas
             beijam meus cílios largos

     O sol regendo orquestra aquarelal      
Desvenda mágica e eterna sabedoria
 
Parte sangrando todos os dias
  E vem resplandecente a cada manhã

Tânia Souza

3 comentários:

  1. Gostei de ler a poesia e me imaginar naquele lugar representado pela fotografia.
    Um abraço!

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  2. Obrigada Duda, o Sol sempre é muito significativo para mim...

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  3. Lindo, lindo, lindo, Tânia!

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