
Um pôr-do-sol sangrando no azul Aromas da tarde indo embora E num ávido deslumbre Um pôr-do-sol latejante Soluçando-me de vermelho Em pálido azul os restos do dia Murmuram da vida segredos rubros Sozinha, estou tão sozinha Queimo em fátuo fogo Fecho os olhos rasos E lágrimas não deslizadas beijam meus cílios largos O sol regendo orquestra aquarelal Desvenda mágica e eterna sabedoria Parte sangrando todos os dias E vem resplandecente a cada manhã |
Tânia Souza |
Gostei de ler a poesia e me imaginar naquele lugar representado pela fotografia.
ResponderExcluirUm abraço!
Obrigada Duda, o Sol sempre é muito significativo para mim...
ResponderExcluirLindo, lindo, lindo, Tânia!
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